Sempre se viveu no Fio da Navalha… mas…
Numa determinada época alguns, demasiados, foram levados para além das experiências com o álcool e as drogas, procuraram trips cada vez mais estimulantes, 'Lucy in the sky with diamonds', e, foram-se... da nossa rua!
Nos tempos que correm, há alguns anos já, a parada começa muito cedo e alta, cresce rápida, chegar à loucura é só um passo, basta um pequeno passo, por vezes ainda um passo de quase uma criança e eles vão-se... de todo o lado...
Já não é só ir além das experiências com o álcool e as drogas, é a fama urgente, a vontade de ser alguém (?), não, nem isso, é a vontade urgente de ser algo!
Recorre-se a tudo, a todos, os estímulos, estão por todo o lado, uma verdadeira selva, irracional, uns utilizam outros e vice-versa, já ninguém sabe o que são limites, como hão-de saber quando os estão a ultrapassar, e, depois acaba por vencer o mais forte, mas quem é o mais forte?
E que força é essa?
E os que têm ficado pelo caminho, abandonados à sua sorte…
É necessário travar esta espiral de loucura, temos que falar, conversar sobre o assunto, não esmiuçar os casos por puro voyerismo.
Chegou o momento, a gota fez entornar o copo que não estava nem meio cheio, nem meio vazio, como alguns ainda nos queriam fazer crer, falando da perspectiva de se ser otimista ou pessimista, não há mais condições para viver assim e deixar que os nossos filhos vivam numa sociedade tão brutal… sim, porque a tendência é sempre piorar, sempre…
O Fio da Navalha está muito mais afiado e quem já lá vive está muito menos preparado!
As fases da vergonha, baseado na governação de um político português que soube aproveitar uma crise internacional como desculpa para 'o não saber fazer' ou 'o não saber fazer de propósito porque tenho aqui uns amigos que me pediram'.
Não será esta também uma forma de luta pela mudança!
Como alguns de nós já nos apercebemos, e, outros já o estão a sentir, estamos a viver uma nova e enorme vaga, um ‘Tsunami, Um Novo ‘Skyline’ do Planeta’, como já me atrevi a chamar-lhe noutras ocasiões, a nível socioeconómico e político, esperando-se uma mudança radical nos regimes e sistemas em se regem a maior parte das sociedades no mundo.
Os caminhos e as metas são diversos, as pressões pesadíssimas, económicas, religiosas, políticas, sendo que estas últimas se sente que perdem o seu poder cada vez mais perante um poderio económico sem cara, sem credo, completamente descaraterizado, que há muito, não olha a meios para atingir os seus fins.
O custo para o nosso planeta tem ido elevado, nós Humanidade temos sofrido sem sequer sermos experimentados e testados em laboratório como qualquer cobaia, a Natureza tem sido destroçada, com a extinção de espécies animais que não é reposta mesmo pelo aparecimento de algumas novas que sempre vai pontualmente acontecendo, a flora seja por acidentes naturais ou pela mão do próprio homem tem sido sistematicamente destruída e essa leva séculos a recuperar, e, quanto a novas espécies, torna-se mais difícil, porque os solos vão enfraquecendo, por estes motivos e pelos climatéricos que é a outra obra que deixamos às próximas gerações.
Perante tal cenário, o mais provável é já o cinzentismo que se vê, e, o tempo que não ajuda, pelo menos pelo nosso burgo, ou, mesmo além fronteiras, onde as desgraças prosseguem, rostos sem expressão logo pela manhã, salvo algumas brilhante exceções e que desde já saúdo, por essa razão esta causa vem fazer-vos uma proposta arrojada e aparentemente ousada, mas que é tão simples e fácil de levar a cabo que qualquer criança seria capaz de o efetuar, e, será como crianças que o poderemos fazer, para ser mais fácil ainda, e, mais, será mesmo com as crianças que temos e devemos realizá-la.
Claro que não é fácil, como aqui se apresenta, assim à primeira vista, é uma mudança que implica esforço, novos hábitos, alguns antigos, outros novos, mas que temos nós a perder se tentarmos?
Não sou dotado, não tenho o dom da palavra escrita ou dita, por isso estou a tentar expressar-me o melhor que sei e posso, porque também sei que me estou a dirigir a gente boa para a qual meia palavra basta para entender um todo e esse todo é…
Vamos transformar 2011, o Ano da Felicidade!
Simples!
Reparem, o nosso poder de compra baixou, o que vamos notar cada vez mais para a frente conforme vão passando os dias, se é que já não vínhamos a dar por isso, eu já!
Vamos ‘pegar’ nisto da crise, vamos reciclá-la e reaproveitá-la!
Aqui temos a grande e excelente oportunidade!
Como não temos dinheiro para o quem fazíamos ultimamente e que nos meteram na cabeça que era o que era bom, quer-se dizer, consumismo, materialismo e consumismo, mais materialismo, o que veio desaguar nisto a que assistimos, temos agora a, neste preciso momento a excelente oportunidade para nos virar-nos para a verdadeira QUALIDADE DE VIDA, a tal a que dá na realidade a FELICIDADE, para os valores e princípios que têm andado para aí à nossa procura, perdidos que nem crianças numa enorme superfície comercial…
Vamos para o ar livre, esplanadas, campo, praia, o que não quer dizer ‘fazer praia’ se bem me entendem, temos o privilégio de ter um dos melhores climas, ainda e apesar de tudo, que nos permite mesmo em muitos dias de Inverno, sair e passear, senão, temos outras escolhas, quentinhas, o que não faltam são cantinhos neste imenso país e cada um no seu para nos divertirmos, teatro, casas de fados, espetáculos de música e bailado, cafés, daqueles tradicionais com ‘alma’, e, mais não sei quantas ofertas de lazer… já, já temos muito por onde optar e os preços vão baixando com a afluência, porque isso também tem que partir dos intervenientes, artistas e produtores, que se não podem meter muitos ‘brilhantes’ no palco, coloquem menos.
Todos temos que estar envolvidos, todos!
Mas o principal é o convívio familiar, com os amigos, deixar de assistir àqueles programas estupidificantes da TV, e, que me perdoem os que têm estado hipnotizados, os que vivem sós e as pessoas de idade, mas têm outro material nos outros canais, só que lhes enchem os ouvidos e a cabeça a todos os minutos com essa estória dos ‘RELESTY TV SHOWS’. Como alternativa, até há novelas com alguma qualidade, pelo menos é o mais parecido com o ‘ler um livro’, documentários interessantes sobre natureza, biografias sobre gente magnífica, programas de variedades com os nossos artistas, e, alguns estrangeiros, porque não, tertúlias sobre temas curiosos, aqui as estações têm que ser mais originais… talvez, séries portuguesas e estrangeiras, filmes, ‘talk shows’, agora até há muita oferta, essa nossa pressão é que irá determinar a programação da TV e não já ao contrário, embora os ‘experts’ aleguem de forma diferente, mas cá temos as influências, mesmo que possam ser sublimares, do poder económico a atuar.
Estar com os filhos, saber como vai a vida deles, aprender com eles, passar-lhes a nossa ‘mensagem’, que tempo temos desperdiçado, por causa do ‘material’, mas agora com menos dinheiro, sobrando tempo, já está, não fuja, esta é a sua oportunidade.
Encontrar os amigos, os do trabalho, os vizinhos, alguns antigos companheiros de juventude, conversar com eles, formar tertúlias espontâneas, ir ao café e estar com eles, há quanto tempo… há quanto tempo não faz isso?
Mas tudo isto é que vai determinar o nosso caminho e objetivo, para onde queremos ir, em que tipo de sociedade quer VIVER, não será só por isso, mas será uma marca d’ água que perdurará e deixará bem registado que aqueles, os de 2011, tentaram ser felizes.
Afinal é possível viver com menos dinheiro e com mais QUALIDADE DE VIDA, essa a boa, a de ‘antes’ mas com toda esta nova tecnologia.
Vamos realizar nós a experiência, o teste de laboratório que nunca nos fizeram, mas sem prateleiras, lâminas, labirintos, balões ou tubos de ensaio, assim a frio, vamos ver que logo aqueceremos e este Inverno que estamos a viver será transformado em…
2011
ANO DA FELICIDADE
...e o cão rafeiro, manchas castanhas, pêlo todo lixado, a correr pela estrada fora, comprida, com a linha do horizonte lá longe, entre cearas douradas de altas hastes a perder de vista e de repente uma encruzilhada com placas, com indicações quase sem tinta, a cair, inclinadas, que não orientam nada...
Onde é que estou?
Meto a mão num copo d' água e acordo!
alguns blogs interessantes
Viagens pelo Turismo by Fernando Venâncio
30 Anos de LIVE ROCK in PORTUGAL
100 Reféns/Expresso por Tiago Mesquita
alguns websites interessantes
media on line
media on line/Turismo
Maria João de Almeida - Portal do Vinho, Gastronomia e Turismo
e ainda outros links interessantes
Herbie Hancock's "Imagine"-Pink, Seal & India Arie.
Knockin' On Heaven's Door - Bob Dylan
Roadhouse Blues - The Doors & John Lee Hooker
Same Old Blues - Eric Clapton, Mark Knopfler & Phil Collins