O Último Voo do Flamingo
Estreou no dia 16 de Setembro, o filme do relizador João Ribeiro, adaptado do romance do, comprovadamente, excelente escritor também moçambicano, Mia Couto, que sempre nos continuou a trazer aquele cheiro a terra vermelha, da terra de onde muitos de nós viemos e que nos está «under the skin», quer queiramos, quer não, é África.
Como qualquer adaptação é natural que João Ribeiro, embora fiel a Mia Couto, que já por si apresenta uma escrita muito detalhada, cinéfila, nos encaminhe para opções próprias, pessoais, a sua interpretação do que lê no misterioso romance, que tão bem retrata a dificuldade, ou não, da vivência do poder local com as velhas tradições de um povo com raízes, estórias, lendas, misticismos, tão belos, como simples.
Cláudia Semedo é uma das principais actrizes deste “voo”, num papel que constituiu um verdadeiro desafio, envergando a personagem de Temporina, uma mulher velha em corpo jovem, que acabou mesmo por a afectar pessoalmente, segundo a própria.
No elenco principal, estão ainda, a brasileira Adriana Alves, nossa conhecida da telenovela "Duas Caras", o italiano Carlo D' Ursi, que se tem que esforçar imenso para falar português no seu papel, o que consegue brilhantemente, pois, Joaquim, o tradutor oficial não sabe línguas, e, Eliot Alex, Gilberto Mendes e Cândida Bila, actores moçambicanos.
Cláudia Semedo, formada na escola de Cascais, além de contar já com inúmeras participações na televisão portuguesa, nos palcos nacionais, em cinema, tinha participado numa “curta”, n’ “O Crime do Padre Amaro” e agora neste “O Último Voo do Flamingo”.
Estreou no dia 16 de Setembro, o filme do relizador João Ribeiro, adaptado do romance do, comprovadamente, excelente escritor também moçambicano, Mia Couto, que sempre nos continuou a trazer aquele cheiro a terra vermelha, da terra de onde muitos de nós viemos e que nos está «under the skin», quer queiramos, quer não.
Como qualquer adaptação é natural que João Ribeiro, embora fiel a Mia Couto, que já por si apresenta uma escrita muito detalhada, cinéfila, nos encaminhe para opções próprias, pessoais, a sua interpretação do que lê no misterioso romance, que tão bem retrata a dificuldade, ou não, da vivência do poder local com as velhas tradições de um povo com raízes, estórias, lendas, misticismos, tão belos, como simples.
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